No início de junho, os agentes brasileiros continuaram a priorizar contratos de algodão assinados anteriormente nos mercados estrangeiros e domésticos. Essa situação está relacionada a preços atraentes de exportação, o que mantém as remessas de algodão fortes.
Durante o período de 3 a 10 de junho, o índice de algodão Cepea/Esalq aumentou 0,5% e fechou em 3.9477 real em 10 de junho, um aumento de 1,16%.
De acordo com os dados da SECEX, o Brasil exportou 503400 toneladas de algodão para mercados estrangeiros nos cinco primeiros dias úteis de junho, aproximando -se do volume de exportação de um mês inteiro de junho de 2023 (60300 toneladas). Atualmente, o volume médio diário de exportação é de 1,007 milhão de toneladas, muito superior às 0,287 milhões de toneladas (250,5%) em junho de 2023. Se esse desempenho continuar até o final de junho, o volume de remessa poderá atingir 200000 toneladas, estabelecendo um recorde de exportações de junho.
Em termos de preço, o preço médio de exportação do algodão em junho foi de 0,8580 dólares por libra, uma queda de 3,2% mês a mês (maio: 0,8866 dólares por libra), mas um aumento de 0,2% ano a ano (o mesmo período do ano passado: 0,8566 dólares por libra).
O preço efetivo da exportação é 16,2% maior que o preço real no mercado doméstico.
No mercado internacional, os cálculos da CEPEA mostram que, durante o período de 3 a 10 de junho, a paridade de exportação de algodão sob as condições da FAS (gratuita ao lado do navio) diminuiu 0,21%. Em 10 de junho, o porto de Santos registrou 3.9396 reais/libras (0,7357 dólares americanos), enquanto a Paranaguaba registrou 3.9502 reais/libras (0,7377 dólares americanos).
Horário de postagem: Jun-20-2024